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Rosangeladagloria

rosangela-gloria@hotmail.com

 


 

 


 

 

 

 

 

Sou também  educadora, Acredito que através da arte, cultura e educação as mudanças ocorreram em nossa sociedade.

Segundo SAVIANI (1986, p. 73-76), "ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres. Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade literalmente e, extensivamente, da vida da sociedade (...); ser cidadão significa, portanto, participar ativamente da vida da sociedade moderna, isto é, da sociedade cujo centro de gravitação é a cidade".

De acordo com o mesmo autor, a educação escolar instrumentaliza o sujeito para o exercício consciente (direitos e deveres) da cidadania, na medida em que esta - a Escola - deve democratizar como já explicitada anteriormente, com qualidade e quantidade, para todos, os conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade.

Educadores competentes necessitam, sem dúvida alguma, de condições mínimas de trabalho; dentre elas, a questão salarial é ponto de partida para qualquer discussão de propostas que visem melhorar o ensino brasileiro.

É na sala de aula e por intermédio da competência docente que o educador escolar -professor - vai fazer a mediação ("entrar no meio") competente (crítica, criativa...)

entre os educandos e os conteúdos curriculares, construindo, assim, de forma sistemática e intencional, a aprendizagem de conhecimentos, atitudes e habilidades nos educandos.

A competência docente é, portanto, uma elaboração histórica continuada. Um eterno processo de desenvolvimento, no qual o educador, no cotidiano do seu trabalho, no exercício consciente de sua prática social pedagógica, vai revendo, criticamente, analisando e reorientando sua competência ("saber fazer bem"), de acordo com as exigências do momento histórico, do trabalho pedagógico e dos seus compromissos sociais, enquanto cidadão -profissional - educador.

Isto significa colocar um fim a uma concepção de competência docente inata ("dom"), estática, fechada e acabada, estimulando, nos educadores, uma atitude de busca contínua de aperfeiçoamento do seu processo de desenvolvimento pessoal (cidadania) e profissional (trabalho).

Como em qualquer profissão as atualizações são importantes, pois todos os dias a sociedade evolui,sofre modificações, os valores alteram-se, e um professor, mesmo dando a matéria que era lecionada á 20 anos atrás não pode utilizar a mesma linguagem, o mesmo método de ensino, a mesma pedagogia, tem de fazer trabalho de pesquisa diário... Estando atualizadas com os fatos diários, transpondo-os para a sala de aula, e em termos de técnicas, as aulas deixaram de serem monólogos, passando a espaços ativos!
 O professor deve comprar revistas e livros da sua área, para atualizações dos progressos científicos, se for de línguas, lerem novos autores, atualizar-se das mudanças linguísticas, alterações do dicionário, conhecer a linguagem dos jovens, por exemplo, em termos escritos.

O presente texto teve como principal objetivo discutir, sem, contudo esgotar, a formação continuada de professores no cotidiano da Escola fundamental, especificando o papel do diretor neste processo. Procurou-se também contextualizar a questão da formação do educador em serviço, no panorama mais amplo da democratização do ensino.

A questão da competência docente foi abordada como mediação importante no processo de ensino e aprendizagem, evidenciando-se o fato de os professores não terem condições financeira, nem tempo para ter formação continuada de qualidade.

 Esta realidade abre um espaço importante para algo mais amplo, que seria uma Política para a Formação do Educador em Serviço, que, por sua vez, seria traduzida em programas e ações diversificados, atendendo assim os anseios dos educadores escolares.

Dentre outras possibilidades, desde que se resolva, com urgência, a questão salarial dos profissionais do Magistério e ofereçam-se condições gerais básicas para um trabalho pedagógico que, de fato, contribua para a formação da cidadania do homem brasileiro.

 

 

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A importância da Reflexão dentro e fora da sala de aula

23/05/2010 23:20

 

A expressão professor – reflexivo, a partir dos anos 90 do século XX, tomou conta do cenário nacional, confundindo-se,inclusive, a reflexão, enquanto atributo de todo ser humano, com o movimento de entendimento do trabalho dos professores (PIMENTA, 2002).

O questionamento que se faz é o seguinte: que tipo de reflexão, deve ter o professor em serviço? Ele deve refletir na ação; deve refletir sobre a ação ; deve refletir sobre a reflexão na ação ou ser um intelectual crítico da própria prática? Será que a reflexão subjetiva do professor em qualquer dessas concepções resolve o problema da prática educativa na atualidade? Entendemos que a reflexão na atividade docente não pode ser uma prerrogativa ou um encargo particular do professor, ela deve ser um processo intersubjetivo, assim como, não podemos renegar os saberes docentes experiências a um plano inferior, em qualquer prática educativa que se disponha a valorizar o trabalho do professor e respeitar o próprio ser humano.

A maioria dos educadores, devido a falta de tempo, ou por algum outro motivo deixam de fazer algo que é importânte para sua prática diária; que é o ato de refletir. Essa atitude ajuda o professor a diagnosticar sua forma de ensinar.Pensar é começar a mudar Quem não reflete sobre o que faz acomoda-se, repete erros e não se mostra profissional.

O professor deve refletir para entender o seu aluno, para mudar algo que não esta dando certo, para conhecer novas metodologias e enfim! para aprender novas tecnologias.

No caso do professor, isso assume conotação mais grave. Ele lida com gente, crianças e jovens que podem ser afetados por uma conduta inadequada e conceitos errôneos. O professor prático reflexivo nunca se satisfaz com sua prática, jamais a julga perfeita, concluída, sem possibilidade de aprimoramento. Está sempre em contato com outros profissionais, lê, observa, analisa para dar um suporte ao seu educando, sujeito e objeto de sua ação docente. Se isso sempre foi verdade e exigência, hoje, mais do que nunca, não atualizar-se é estagnar e retroceder.

As exigências da tecnologia e do mercado de trabalho são tantas e tão rápidas que o profissional pode ser pego de surpresa em sua prática cotidiana. Notícias, fatos, mudanças podem chegar à sala de aula pela boca dos alunos, sem que o professor tome conhecimento. Quantas vezes, em alguns casos, o aluno supera o professor! Isso tudo por conta da internet e seus meios de comunicação tão ageis que, às vezes o aluno fica bem mais informado que os seu professor. Hoje qualquer criança de 7 anos tem seu "orkut", se naõ tem computador vai na lan hose e se comunica com mundo em questão de minutos.

Cada aluno tem sua forma de aprender e seu tempo de aprendizado, cabendo ao professor atravéz da prática da reflexão identificar a forma de aprendizado, e o tempo de cada aluno. No passado os "professores", ensinavam de uma forma tradicional; era uma mesma metodologia com todos os alunos. O professor não buscava informações sobre novas metodologias para, assim agregar novos conhecimentos para somar a sua prática diária.

Normalmente as reflexões psicológicas são efectuadas pelas pessoas que "pensam", "questionam" o que as rodeia. A reflexão psicológica é muitas vezes utilizada na filosofia. Refletir é pensar, abordar um tema, que nos intriga, por vezes.

Nesse sentido o professor é um pensador constante, um investigador que, tem por obrigação buscar novas metodologias de ensino; para facilitar o aprendizado de seus educandos.

 

 

O educador compreendido não apenas como facilitador da aprendizagem é um mediador de saberes, praticando uma pedagogia ativa centrada no educando e que tem um papel decisivo na construção da cidadania dos sujeitos. A partir das idéias de Paulo Freire os docentes começaram a se preocupar com o aspecto crítico e reflexivo da educação e coma leitura da realidade.

 

Segundo Freire (2001), a crítica é a curiosidade epistemológica, resultante da transformação da curiosidade ingênua, que criticizar-se. Corroborando com essa idéia Freire afirma:

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fizemos.(2001 p.53).

 

Desta forma é preciso defender um processo de formação de professores em que as escolas sejam concebidas como uma instituição essencial para o desenvolvimento de uma democracia crítica e também para a defesa dos professores como intelectuais que combinam a reflexão e a prática, a serviço da educação dos estudantes para que sejam cidadãos reflexivos e ativos. O mundo evolui em uma velocidade assustadora e o professor tem que estar atento a essa evolução refletindo e repensando sua prática diária, dentro e fora da sala de aula, para que seus alunos não sejam prejudicados na aquisição dos seus conhecimentos básicos.